Bruna Bortolotti, artista natural de Fortaleza/CE, tem a ourivesaria como prática de vida, pesquisa e invenção. Aprendeu a fazer joias com o avô, um ourives e mascate de Redenção, interior do Ceará. É doutoranda e mestre em Artes pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal do Ceará (PPGARTES-UFC) e graduada em Arquitetura e Urbanismo pela mesma instituição. Em sua dissertação de mestrado, de título "Ourivesaria das Coisas: os metais na arquitetura do mundo” (2024), investiga as joias e os metais de maneira transdisciplinar.
Bruna Bortolotti comercializa suas obras de ourivesaria há mais de dez anos, e hoje opta por produzi-las e vendê-las em pequena escala, entendendo que sua prática artística difere dos processos e demandas do mercado da moda e do design.
Joias são para sempre, por isso, precisam de cuidados
Se sua joia for de ouro, a manutenção é mínima, precisando de limpeza ou polimento a cada muitos anos de uso. Se for de prata, pode oxidar. A oxidação é natural dessa liga e o contato com suor e produtos químicos pode acelerá-la. Caso oxide, uma limpeza com um limpador específico para prata é o mais indicado. Em caso de grandes choques mecânicos, as joias, sejam de prata ou ouro, podem entortar ou quebrar, portanto, tenha cuidado ao usá-las e guardá-las. Caso aconteça, a boa notícia é que joias verdadeiras sempre podem ser consertadas, diferentemente de acessórios em metais não nobres produzidos industrialmente. Por isso, de novo: joias são para sempre – são infinitamente superiores, em todos os aspectos, à peças produzidas em grande escala.